Abri para ti meu peito,
deixei que passeasse
pelas alamedas dos
meus sonhos,
para que compreendesse
isso tudo que
não sei o nome,
para que entrasse
de forma plena
nas veredas de
minhas ladeiras.
Mas não seja talvez
o tempo para que
nosso momento
tenha seu próprio
tempo, para que
seja em meu tempo
o horário do seu
momento. Talvez
não seja nosso tempo,
ou talvez não exista
tempo para esse
momento.
Escrito estava em volta
de uma velha árvore
uma mensagem sábia;
“O tempo não passa”,
mas digo que o
momento passa,
mas digo que
talvez isso tudo passe
eu passe e você passe
e assim nenhum de nós
passará pelo tempo e
momento.
Eduardo Andrade

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