As vezes
parece insano
de tão
sereno que é o encanto.
As vezes
me sinto tonto
quando
recordo nosso encontro.
E nesse
conto onde ainda não somos
faço de
meus sonhos seus cantos,
faço de
seus beijos um doce encanto
onde tu e
eu somos o que não somos.
Ah! doce é
o devaneio quando
sou o
guardião de teu cabelo,
amargo é
meu indômito canto
quando
distante estou de seu beijo.
Sim tenho
por vezes medo
de
entender nosso desejo,
de
compreender que sem seu beijo
sou apenas
um homem ao relento.
Eduardo
Andrade

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