Seja bem vindo você
que
começa ler minhas
linhas
você que somente
aprecia
minhas poucas e tortas
rimas,
aconchegue-se, pois
agora
o que lerá daqui para
frente
é o fim do amor, isso
mesmo,
o epílogo do amar, o
fenecimento
daquela chama que
invade
o peito de quem ama,
o triste momento em que
o amor vira devaneios
de um cansado sujeito.
A dor que carrego no
peito
por todos os momentos
em que o sonho de um
amor presente não
ultrapassa as linhas
de uma fábula ausente,
que resumem-se naquela
máxima, onde um ama
aquele que não quer.
O encantamento virou
lamento, o sorriso
de mais um dia vivido
deu lugar para o choro
de mais um dia perdido.
Assim se foi o amor
que morou em mim,
que saiu de ti,
que fez casa em meu
peito,
dominou minha cama,
mas que não soube
esperar minha dúvida,
nem entender meu tempo.
E assim hoje caminho
de peito vazio, ando
sozinho olhando para
o fundo de um copo
esvaziado.
Eduardo Andrade

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