domingo, 2 de dezembro de 2012

Meu querer tem seu nome




Mais que coisa louca é essa
que te faz dona, que não te faz minha,
que dor é essa quando mesmo perto
se encontras longe de mim,
e quando longe estas sinto
sua presença em vossa ausência.
Sinto vossos beijos de uma
forma que ao vedar meus olhos
vejo um mundo onde a plenitude
é um turbilhão de sentidos,
onde o sabor que sinto é mel
com gosto de paixão,
é pêssego celeste
de paladar exitante.

Queria eu ter vossos seios,
seus cabelos, seu corpo por inteiro.
Sim, quero muito e no final talvez
não tenha nada e me reste somente
aquela vontade guardada,
aquele desejo perdido,
hoje subtraído em diversos momentos
de um brilho jamais esquecido.
Talvez um dia possa entrar em sua vida
da mesma fora que entraste na minha,
um dia quem sabe eu tenha nossas
vidas desenhadas em um único desenho
onde nossos caminhos convirjam em um,
você e eu andando em direção a nós.

Sonhos nem sempre são compostos de vida
são somente um lapso de um devaneio,
de um subconsciente onde você mora
e assim te esqueço sem deixar de amar-te,
te guardo em um lugar que não sei
para que nunca mais saia de minha vida,
para que em noites de sono longo sejas
protagonista de meus sonhos.
Quero eternizar vossos olhos dentro dos meus
e guardar aquele lapso de sorriso
em uma parte distante de um subconsciente
gritante, que grita constante o mesmo nome,
aquele nome de letras profundas e significado belo
aquele nome de deusa que não sai de minha cabeça.


Eduardo Andrade

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