Mais que coisa louca é
essa
que te faz dona, que
não te faz minha,
que dor é essa quando
mesmo perto
se encontras longe de
mim,
e quando longe estas
sinto
sua presença em vossa
ausência.
Sinto vossos beijos de
uma
forma que ao vedar meus
olhos
vejo um mundo onde a
plenitude
é um turbilhão de
sentidos,
onde o sabor que sinto
é mel
com gosto de paixão,
é pêssego celeste
de paladar exitante.
Queria eu ter vossos
seios,
seus cabelos, seu corpo
por inteiro.
Sim, quero muito e no
final talvez
não tenha nada e me
reste somente
aquela vontade
guardada,
aquele desejo perdido,
hoje subtraído em
diversos momentos
de um brilho jamais
esquecido.
Talvez um dia possa
entrar em sua vida
da mesma fora que
entraste na minha,
um dia quem sabe eu
tenha nossas
vidas desenhadas em um
único desenho
onde nossos caminhos
convirjam em um,
você e eu andando em
direção a nós.
Sonhos nem sempre são
compostos de vida
são somente um lapso
de um devaneio,
de um subconsciente
onde você mora
e assim te esqueço sem
deixar de amar-te,
te guardo em um lugar
que não sei
para que nunca mais
saia de minha vida,
para que em noites de
sono longo sejas
protagonista de meus
sonhos.
Quero eternizar vossos
olhos dentro dos meus
e guardar aquele lapso
de sorriso
em uma parte distante
de um subconsciente
gritante, que grita
constante o mesmo nome,
aquele nome de letras
profundas e significado belo
aquele nome de deusa
que não sai de minha cabeça.
Eduardo Andrade

Nenhum comentário:
Postar um comentário