sábado, 16 de fevereiro de 2013

Metade do pretérito




O que foi hoje em dia não é mais
o presente hoje assume sua nova função
transformou-se em pretérito mal vivido
repleto de um vazio que antes parecia completo
mas que somente parecia,
pois de vera não eras e nunca foi.
O que pela metade foi vivido não pode ser amor,
nem tão pouco posso amar pela metade
um amor que deveria ser vivo em todas suas partes.
Então assim sendo levo-te para o meu passado
guardo-a naquele lugar que não costumo passar
para que não venhas em minhas lembranças
para que te esqueças sem remorso,
pois assim posso seguir com a alma livre de pretéritos maus vividos.
O motivo do não talvez seja o mesmo do sim,
mas sendo assim faço destes versos o fim!

Eduardo Andrade.

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