Na
plenitude do pensar
abstraio
meu ser raso,
extrapolo
tudo que
me faz
pequeno,
pois
para viver em harmonia
com a
alma deve-se
libertar
de tudo que
te faz
mundano em
um mundo
de valores
restritos
e fabricado em
propriedades
igualmente
restritas,
portanto
me
desprendo daquele
cinza-urbano.
Saindo
do cinza-cimento
fujo
para uma realidade
mais
verde, para um
mundo
paralelo onde
a
preocupação do homem
não é a
ganância sobre o homem,
vida
simples e harmonia com
tudo o
que é belo, com tudo
que faz
livre a alma humana
em um
mundo tão cruelmente
insano e
mundano. De fronte
ao
esplendor da natureza
vemos o
quão mesquinhos
são
nossos sonhos e valores.
Talvez
seja na plenitude
de um
mar profundo,
na
energia de uma cachoeira
materna
que encontramos
a
harmonia do ser
com a
alma, a consciência
de um
mundo mais profundo
em
sincronia com a natureza mãe,
fazendo
de toda essa realidade
cinza-urbano
somente um
pesadelo,
uma abstração
da
implenitude de um ser raso.
Eduardo Andrade

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