Seja bem
vinda à primavera das rebeliões populares,
Bem vido a
era das revoluções sem flores,
Somos todos
combates devidamente armados
Com paus,
pedras, molotov`s e ideologia.
Não acreditamos
na paz diante a violência estatal,
Não respondemos
com rosas a chutes, tiros e socos,
Respondemos na
mesma moeda do opressor,
Pois o risco
que sofre o pau sofre igualmente o machado.
Seja bem
vindo ao despertar das bocas que não se calam
Dos punhos
que se erguem, das pedras voadoras.
Somos todos
vândalos e baderneiros nesse terreiro
Onde quem
cisca e á malandragem do governo,
Onde quem
bica é a botina da polícia do medo.
Nossa voz
agora é ativa, já não somos mais passivos,
Já não olhamos
para tormento com olhos de esquecimento,
Talvez tenhamos
aprendido o valor da luta para uma pátria mais justa.
Agora não
somos mais foliões de um carnaval de alienações,
Guerreiros somos
agora que acordamos dos sonhos,
Atentos estamos
diante da política antipovo
Que tanto
assalta nossos bolsos.
Agora que
sabemos o que somos,
O que
queremos e para onde vamos,
Erguemo-nos
nessa rebelião de primaveras sem flores,
Levantemo-nos
já sem medo diante das balas do governo.
Seja bem
vido ao início do fim
Onde atearemos
fogo nos palácios dos homens tolos,
Nos prédios
de um governo para poucos.
Sim, somos a
juventude das pedras voadoras,
Das garrafas
incendiárias que cantam a musica do povo
Nesse
alvoroço que é a luta de todos.
Bem vindo à primavera
operária e camponesa,
A rebelião
que se tornará nossa grande REVOLUÇÂO,
Aos que temem
a chegada da primavera; corram,
Pois não
haverá espaço para os que enfraquecem a luta do povo.
Agora juntos
de novo edificaremos o que até então era sonho tolo,
Construiremos
uma alvorada vermelha,
Um crepúsculo
de chamas,
Pixaremos muros,
derrubaremos esse Estado
De governos
manipulados do estrangeiro
Agora SOMOS
TODOS BADERNEIROS!
Eduardo Andrade

Nenhum comentário:
Postar um comentário