Saudade
Que dói,
Que destrói
Esse corpo
Que se
corrói,
Se corrompe
A cada
instante
Em que fico
longe
De seu
semblante.
Saudade
Que oblitera
alma,
Que afoga os
olhos
Na
consequência da lembrança,
Na
resignação dessa distância
Em que nos encontramos
Nesse estado
de discordância,
Onde somos
apenas a sombra
Daquilo tudo
que fizemos numa cama.
Saudade
Que dura até
mais tarde,
Vara a noite
pela madrugada,
Invade o dia
deixando vontade
Entra pela
tarde levando a risada,
Saúda a
noite com a cara amarrada,
Amargurada
pelo vazio noturno
Que nos
acompanha quando o sono
É perdido
pela saudade que berra aos ouvidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário