Foi sombria à
noite sem lua,
Vazia foi a
rua sem seus astros
Fez-se
penumbra no logradouro do povo.
Foram anos
de sono confuso
Décadas em
que o grito era um suspiro,
Foram noites
sem noites,
Foram luas
sem luas,
Foi povo sem
povo.
Agora que a
noite já não é vazia
Que as ruas
têm seus astros,
Faz-se
alvoroço no logradouro do povo,
Despertou do
sono o grito que é berro
Décadas de
rebeldia por vir.
Serão noites com noite,
Serão luas
com lua,
Será povo
com povo.
Eduardo Andrade
Nenhum comentário:
Postar um comentário