Fundaste tua
república em meus olhos,
Não foi
necessário mais do que dias
Para que
conquistasse esse território inóspito
Onde fincaste
tua flamula de triunfante.
Agora que
vivo sob teu domínio
Tenho na tua
íris meu cais,
No teu colo
meu porto de paz.
Fundei minha
pátria em teus cachos,
Compartilhei
com sua boca minha cultura
E juntos
nossos lábios criaram uma nova nação
Para que pudéssemos
nos amar
Mesmo diante
da imensidão,
Mesmo de
fronte ao abismo.
Unimo-nos em
uma única república,
Somos nossa própria
pátria.
Não existem
mais fronteiras
Entre minha
poesia e tua cabeleira,
Unificamos nossos
territórios
Em um
tratado de amor contínuo.
Tocamos os
sinos,
Invertemos os
sentidos,
Espalhamos pelo
mundo
Nosso grito,
nosso suspiro.
Agora somos súditos
Desse amor
que construímos.
O querer
onde queremos um ao outro
É o principio
básico de nossos fundamentos,
A lei que
alimenta os beijos,
Incendeia cama
e fronhas,
Rebela a
pátria dos teus cachos
E insurge
minha poesia.
Companheira nessa
luta nossa;
Deitemos sobre
a mesa
Sem nenhuma
soberba,
Sejamos a
sobremesa
Que adocica
nossa comarca,
Expande antigas
marcas.
Amor,
fundemos nossa região,
Edifiquemos nosso
Estado
Onde nos
amamos
De acordo
com o que somos.
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