Na hora em
que se fez em mim
Cravaste em
meu peito
Tua indômita
bandeira de conquistadora
E nele fez
tua morada,
Desde então
vivo na república de teus cabelos,
Onde me
perco em seus cachos
E me
encontro no teu laço.
Tua rebelde
cabeleira
Fez poema no
meu canto,
É o bem que
me faz bem.
Tua presença
assim como sua ausência
São aromas
proporcionalmente inversos.
Não existe
lógica para nós,
Sejamos a
medida de nosso amor desmedido,
Façamos a
medida do que não pode ser.
É na tua
forma, e só nela, onde encontro encanto,
Com você fiz
o canto do conto sem pranto.
Tua
geografia e minha poesia,
Lógica sem
sentido,
Palavra sem
termo.
Somos um no
outro,
Somos um
para o outro.
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