Foi sol e
lua
Numa estrada
de curvas
Contornando uma
baía
De águas
verdes escuras,
Foi um
momento
Entre eu e
uma poltrona vazia,
Uma beleza
só minha
Que meus
olhos observaram mudos.
Uma estrada para
Santos
Com destino
à Paraty,
Um mar
aberto ao oceano,
Uma vida
aberta a vida.
São muitas
as curvas do rio
Até que suas
águas cheguem ao mar,
São quantas
as curvas
Para que a
vida se torne vida?
Eu na beira
do rio,
O rio na
beira comigo
É só um momento
Onde sozinho
me contento
Eu e eu
contemplando o silêncio
Nada mais,
Mais nada.
Eu só na
curva do rio
Só eu na
beira do mar
Lembrei-me
de momentos de vida
Quando o rio
encontra o mar,
Devaneios de
vida
Que fazem
curva ao mar.
Eduardo Andrade

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