quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Ão

Insanidades torturam
Uma mente ausente,
Paralisam ação e reação.
Tudo é vão
No vão do colchão,
Tudo é chão
Para um sonho que é não.
Então são muitos ão`s
Para que um sonho seja em vão,
Para que tudo termine num colchão,
No chão onde tudo é ão,
Num não sem mais perdão,
No paredão do não
Fuzilado pelo ão.
No final
Foi tudo em vão
Só restou o não
O chão e o colchão
Heranças do ão.


Eduardo Andrade

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