Insanidades torturam
Uma mente ausente,
Paralisam
ação e reação.
Tudo é vão
No vão do
colchão,
Tudo é chão
Para um
sonho que é não.
Então são
muitos ão`s
Para que um
sonho seja em vão,
Para que
tudo termine num colchão,
No chão onde
tudo é ão,
Num não sem
mais perdão,
No paredão
do não
Fuzilado pelo
ão.
No final
Foi tudo em
vão
Só restou o
não
O chão e o
colchão
Heranças do
ão.
Eduardo Andrade
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