Aquela casa
vazia,
E ainda viva.
Uma casa
Andava por suas
partes,
Estranhava-me,
Mas era ali
minha casa
Sentia que
de alguma forma
Aquela casa
vazia
Era um porto
seguro,
Uma parte
minha
Que nem
sabia.
Passei por
seus quartos
E em cada um
rolei
Por suas
camas,
Fitei-me no
espelho do banheiro,
Na sala observei
a vida da casa,
Pelos corredores
observei
Quadros e
retratos,
Na cozinha o
amor virou comida.
Essa casa
não é minha
Nem ao menos
conheço,
Mas sempre
que entro
É o mesmo
sentimento;
Um lar desconhecido,
Uma residência
anônima.
De olhos
abertos
Entendo que
tudo
Não passou
de um sonho
Até a casa
que vejo.
Eduardo Andrade
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