quinta-feira, 24 de abril de 2014

Inunda a pista

O Rio em revolta
Matam um pobre
A cada hora,
O Rio chora
Lágrimas de revolta,
Indignado e rebelado,
Comprimido em suas margens,
Oprimido em suas lajes.
O Rio vermelho
Desce por vielas
Ele desce a favela
Fecha a rua,
Inunda pista
E faz tempestade.
O rio revolto
O Rio revoltoso
Moradores rebelados
Só eles entendem
O peso do Estado.


Eduardo Andrade

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