De todas as insanidades
Que habitam
minhas ideias
Talvez seja
você
A que mais desordena
O meu juízo,
A que mais
subtrai
A minha paz.
Dessa gama
de loucura
Em que me
encontro
Certamente é
a frase sem ponto
Que continua
uma poesia turva,
Na demência
da ausência
Fiz versos
mudos
Fui um
personagem nulo
Numa crônica
de fronha.
Cansei desse
sonho de travesseiro,
Essa demência
que tem seu nome
Não será em
mim sobrenome
Que segue,
persegue
E acompanha
a vida inteira.
De loucuras
já bastam as minhas
Administrá-las
não é coisa simples,
Tuas loucuras
não são minhas
Não as quero
em minha poesia
Desnorteiam
a rima,
Faz do tema
um ponto fixo,
Estrutura rígida
e sem vida.
Adeus amor,
Quero uma
poesia viva
Que faça vida.
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