sexta-feira, 9 de maio de 2014

Pai


Pai você foi cedo
Nem pudemos sentar e conversar
Sobre tudo aquilo que somos,
Ficou entalada na garganta
Aquela palavra nossa,
Vem aqui abraça teu filho
Tenho tanto para lhe dizer da vida
Quero chorar no teu ombro minhas dores,
Quero sorrir contigo minhas alegrias.
A vida o levou de mim
Agora você deixa saudades
Acordei com uma palavra presa na garganta,
Acordei com você me abraçando,
Mas não passou de um sonho.
Pai vem comigo
E me ensina aquela musica,
Sejamos de novo amigos
Você meu pai e eu teu filho.
Quero ouvir tua voz,
Porque você não volta
E traz de volta o teu colo
Para que eu possa deitar nele
E dizer que te amo?

Eduardo Andrade

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