Minha poesia
é cotidiana,
É isso tudo
que passa despercebido
E nossos
olhos desdenham,
Minha poesia
é isso tudo que é miudeza
Aquelas coisas
que completam lacunas,
É uma
pequena forma de existência
Um café
quente, um bolo de outro dia,
Um beijo ao
acordar, um carinho após o jantar,
São essas
pequenas grandezas
O enredo da
vida que escrevo.
Minha poesia
é isso;
Um pecado corriqueiro,
A trama de
todos os dias,
Qualquer coisa
que possa ser termo.
Minha poesia
é cotidiana
Faço na cama
e tempero na cozinha,
Nas ruas em
noites de lua,
De frente ao
mar,
Em qualquer
montanha
Que possa
pensar.
Tudo o que
escrevo
É isso e
aquilo,
Minha poesia
é o nada que existe
É o que
existe e nada mais.
Eduardo Andrade
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