Para ti fiz
uma centúria de poemas
Todos banhados
no mais puro amor
Na sinceridade
da dor de te perder,
Poemas que
carregam consigo
O amargo
arrependimento
Que habitou
meus lábios por longo tempo,
Poemas que
provavelmente nunca leu
E nem chorou
sobre suas páginas,
Todos devidamente
ignorados.
Assim se
constituiu minha poesia;
Nada que
poemas não lidos,
Fadados ao
fracasso,
Assim como fracassou
o nosso amor.
Agora minha
poesia é nula,
Um sentimento
solitário
Largado num
canto de quarto,
Palavras cheias
de sentido,
Um perdão
nunca lido.
Nesse
momento em que a certeza de perda
Reina sobre
a ponta de minha caneta;
A poesia
perde o foco
E a poesia é
vazia.
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