Eu quis
escrever em minhas linhas a vontade do mundo
Quis fazer
poesia com tudo àquilo que é mundo,
Mas não sou
poeta das coisas grandiosas, não mesmo.
Me contento
com as miudezas das coisas
Com a
simplicidade pronunciada pelo termo.
Gosto das
conversas das maritacas faladeiras,
Gosto do
canto do galo ao despertar da manhã,
Por isso
escrevo em minhas poesias o cheiro da terra molhada
O verde da
mata atlântica e a cor avermelhada do barro
Nas estradas
de terra onde moram pessoas humildes.
Com pés na
terra e consciência em harmonia com o simples
Escrevo palavras
pensadas numa montanha
Com os pés
num rio de chá de pêssego,
Numa praia
de águas esmeraldinas.
Liberto-me
do cinze – urbano – capitalista.
Livre,
natural e autônomo
Associo-me a
simplicidade provinciana
Das cidades
do interior de Minas Gerais,
A sabedoria
dos caiçaras do mar de esmeralda
Filio-me
somente a mata atlântica
Aos seus
rios, a suas praias, a suas árvores.
Sou companheiro
do povo da terra,
Poeta provinciano
com capim no canto da boca
E os pés
enraizados na terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário