quinta-feira, 30 de abril de 2015

Aquele Sonho

De noite enquanto durmo
Você surge em meus sonhos
Como fosse outrora,
Como fosse aurora
Que finta os meus olhos
E me conta suas histórias,
Coisas de agora,
Do nosso passado perdido;
Quando juramos
Ser apenas um.
Assim nossa conversa
Fluiu com leveza
Como água em rio manso.
Mais uma vez teus cabelos
Repousaram tranquilos
Em meus dedos,
Outra vez fui guardião
De teus fios negros.
Assim que despertei
O que era doce
Fez-se amargo,
Aquele sonho deu lugar
A triste uma realidade
Onde teus olhos
Não fitam mais os meus.

Eduardo Andrade

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