De noite
enquanto durmo
Você surge
em meus sonhos
Como fosse
outrora,
Como fosse
aurora
Que finta os
meus olhos
E me conta
suas histórias,
Coisas de
agora,
Do nosso
passado perdido;
Quando
juramos
Ser apenas
um.
Assim nossa
conversa
Fluiu com leveza
Como água em
rio manso.
Mais uma vez
teus cabelos
Repousaram tranquilos
Em meus
dedos,
Outra vez
fui guardião
De teus fios
negros.
Assim que
despertei
O que era doce
Fez-se
amargo,
Aquele sonho
deu lugar
A triste uma
realidade
Onde teus
olhos
Não fitam mais
os meus.
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