Vou numa
trilha
Até uma
escada
Que leva
toda dor
Junto com o
vento.
Do cume olho
o céu
E lá me vejo
do lado oposto,
Enxergo tudo
que escondo
Dentre as
páginas da vida,
Mas para
isso devo seguir
Nessa trilha
que me chama.
Vou com meus
passos
Entendendo
cada tombo,
Subindo
junto às nuvens.
Bem próximo
ao céu
Liberto toda
a dor,
Junto ao
firmamento
Meu pranto
não será
Lágrimas
absurdas
E quando a
chuva cair
Molhando meu
rosto
Sentirei que
minha dor
Rolará junto
às pedras
Na queda
duma cachoeira,
Então meus
amigos,
Liberto-me
Lá no alto,
Naquela
montanha
Chamada vida,
Onde a
sombra
Não pode ser
Maior que a
alma.
Eduardo Andrade
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