Todas
aquelas poesias
Hoje tão
vazias
Peças
intocadas,
Todas suas
palavras
Estão diante
de mim
Como um dia
você esteve.
Agora tudo
que escrevi
Perdeu o
sentido,
O que fomos
foi tudo,
Minhas
palavras se perdem
Diante tantas
imagens desbotadas
Tornaram-se
agridoce
Marcando
minha poesia,
Demarcando tudo
que sou
Nesse vazio
que se tornou o amor.
Folhas
vazias e retratos borrados,
Tudo que foi
não é mais,
Aprendemos
com o silêncio
As palavras
que curam a alma,
Que amargam
a boca
E criam uma
nova perspectiva
Para uma
nova poesia.
É a vida que
segue
Para um novo
horizonte
Transformando
antigas palavras
Em palavras
novas,
Ressignificando
o sentido das coisas
Para que a
vida não perca suas cores
E tão pouco
faça do amor
Um calabouço
de pretéritos
Que insistem
em ferir a alma.
Abro meus
olhos para mim
E agora
aquelas palavras
São apenas
minhas
Compõe a
poesia
Da vida que
continua.
Eduardo Andrade
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