Tenho saudades de meus poetas preferidos,
Tenho saudades de como suas palavras
Afetam as minhas, de que ao ler suas poesias,
Me vem aquelas ideias ainda não tidas,
Reaparecem como uma fênix
Aqueles momentos esquecidos
Em algum canto de nossa memória.
Que saudades de meus poetas
Eles sempre me acompanham
Em minhas rugas,
Estavam sempre
Quando estava com meus amores,
Estavam sempre
Quando também estava sem eles.
Meus poetas preferidos
São meus amigos
Conhecem-me como nem
Eu mesmo conheço,
As vezes acho que
Compartilho com eles
As mesmas dores,
Os mesmos amores,
As mesmas dúvidas,
As mesmas rugas.
Sim, meus poetas são meus amigos,
Mas não são meus os “meus” poetas,
São poeta de todos,
São poetas do mundo.
Suas poesias fazem do mundo
O seu melhor amigo,
Fazem da vida sua melhor amante.
A poesia me deu muitos amigos,
Deu-me muitos poetas,
Todos sujeitos astutos
Com um linguajar particular
Sobre o mundo,
Com uma maneira própria
De perceber as coisas da vida.
Eles gostavam de brincar com as palavras
Faziam delas sonhos, metáforas e aquarelas,
Faziam com palavras rimas confusas,
Mas de alcance profundo.
Suas palavras desvendam minha alma,
Alcançam aquilo que suponho
Que seja o meu ser,
Pois suas loucuras metafísicas
Fazem de esse ser suposto por mim
Nada mais do que uma poesia confusa.
Mas vejam bem,
Sou apenas de meus amigos poetas
Um aprendiz de suas poesias,
Um observador de suas palavras,
Afinal as carrego comigo,
No bolso, na mochila,
Algumas carrego na cabeça,
Outras vão despercebidas em minha alma.
Ah! Esses meus amigos poetas!
Eduardo
Andrade
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