segunda-feira, 27 de maio de 2013

Corpo sedento de vida

Sou um corpo sedento de vida,
Com sede de uma existência concreta,
Sem meias palavras ou atitudes inacabadas.
Quero nada mais do que coisas completas
Que não se acabam antes de serem,
Que continuam mesmo depois de terem sido.
Avido sou por aquele amor de primavera
Onde tudo são flores e harmonias de cores.


Eduardo Andrade

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