quarta-feira, 15 de maio de 2013

Um Brinde


 Um brinde à nossa estupidez
Que nos faz cegos perante a luz,
Saudemos à nossa ignorância
Perante o que é, mas não enxergamos.
Jogos manipulados por interesses fraudados,
Das urnas de uma universidade qualquer
Saiu o resultado esperado
Diante de toda uma situação inesperada.
Agora que os interesses foram conquistados
Repartem-se as migalhas do poder,
Joga-se lixeira abaixo um pedaço da história.
Jogos de reitores e governadores,
Jogos de impérios impregnados
Por políticas de descaso.
Viva a nossa política estudantil
De alianças que ferem princípios,
O lobo e sua aliança com a ovelha,
Que jogo suspeito,
Que união descarada.
Agora uns poucos estudantes
Trajando trajes de elegância suspeita,
Fazem do seu carrasco um Deus alado,
Um reitor bem-amado
Por seus fiéis aliados.
Sim, saudemos nossa estupidez,
Pois já saturados de vossa ignorância,
Decidimos não mais brindar nossa alienação
Diante sua sordidez.

Eduardo Andrade

Obs: Uma poesia dedicada a CHAPA 1 e sua vitória nas eleições para o DCE da Universidade do Rio de Janeiro (UERJ). 

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