Foi tanta
poeira
Não tinha a
vista plena,
As pernas
tremiam
Diante tanta
vida.
Vi o mundo
E por ele
fui visto,
Vi a vida
E por ela
fui vivido,
Sou amante
do horizonte
Do que não
posso ver,
Minhas
pernas andam
De acordo
com que sinto,
Desloco-me para
ser vida.
Assim eu sou
Espero assim
ser,
Sempre andarilho,
Nunca com
destino
Levo o vento
nos cabelos,
Sigo-o e ele
me segue.
Poeiras nos
pés,
Mochileiro
das galáxias
Vou para o
mundo e não volto,
Volto,
Mas não sendo
aquele que foi,
Volto,
Sendo esse
que agora é,
Cheio de
poeiras
Cheio de
pelos,
Cheio de
cabelos,
Mas comigo
carrego uma sacola
E ela também
está cheia,
Repleta de
histórias
Carregada
com chocolate de vida
Que provei
em cada canto do meu conto
Em todos os
portos em que parava
Alimentei-me
de vida.
Agora que
retorno
Tenho o
mundo
Nos meus
olhos.
Eduardo Andrade
* poesia para o meu irmão Dário Andrade do Nascimento
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