O chão caiu,
O sonho caiu
E eu caí
junto,
Mas para
cada
Tombo tombado,
Para cada chaga
aberta
Existe um
novo dia
A possibilidade
De levantar
E caminhar pela
vida,
De regenerar
O que é ferida.
O amor ama,
O amor doí
E corrói,
Mas a vida continua
Ela é sempre.
Vida é vida
Nem sempre
amena,
Nem sempre
infame,
Mas nunca a
mesma
Sempre outra
A cada
instante,
Vida que se
transforma em vida.
O chão caiu,
O sonho
acabou,
Mas a vida
Reconstrói o
chão
E sempre
cria
Novos sonhos,
Então deixo
O que não é
mais sonho,
O que não é
mais chão
Agora caminho
Em uma nova
calçada
Procurando novos
tombos.
Eduardo Andrade
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