sábado, 16 de setembro de 2017

Pelo teu silêncio

Do silêncio
Que nasceu da tua boca
Afogou-se
Meu peito,
Seus olhos
Tão frios e indiferentes
Eram a perfeita descrição
De um olhar estranho.
Nasceu do teu peito
O frio de um rigoroso
Inverno
Que congelou o verbo
O verso no meu caderno,
Do meu lápis
As palavras caíram como neve.
Minha poesia
Tornou-se uma avalanche
Onde estava soterrado
Pelo teu silêncio.

Eduardo Andrade

Nenhum comentário:

Postar um comentário