quinta-feira, 15 de março de 2018

A morte de um revolucionário

A morte de um revolucionário
Nunca é em vão,
Pois não morre calado
Diante seusalgoz,
Pois jamais cai de joelhos.
Continua em teus companheiros,
Através de suas bocas rebeldes,
Tua voz que jamais se cala.
A morte de um revolucionário
Não afoga em sangue seus sonhos,
Ao contrário,
Rega o espírito daqueles que lutam,
Forja a coragem para sempre seguir em frente.
Nem um passo recoaremos.
Teu punho esquerdo erguido
É o nosso punho.
Banhada em sangue
Retiramos do chão
E levantamos bem alto
Tua bandeira.

Eduardo Andrade

Minha solidariedade e meus sentimentos a morte da companheira Marielle.

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