quarta-feira, 25 de julho de 2012

A BEIRA DO MAR




Quero sentar-me a beira mar
e sentir na face a brisa salgada.
Quero de fronte ao mar esquecer-me
de seu intenso e doce perfumo rubro.

Ao mar entregar-me-ei e nele
afogarei o que sobrou da
singela flor de março, nas águas
verdes de Paraty deixarei saudades de ti.

Espero que nas ondas verdes da
Praia de Martin de Sá entregue ao mar
minha sereia alada e tanto amada.

Germinarei nas alvas areias das praias
da Joatinga infinita nosso pretérito
em forma de uma suave e singela Divina Flor.

Eduardo Andrade do Nascimento.

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