Não quero falar
de florestas,
mares
e rios,
pois mesmo
sendo bela
suas essências
não podem
dar significado
a meu conto,
pois nele
canto
o homem
e sua vida,
o homem
e suas lutas.
E para isso
devo caminhar
junto aos
homens
e aprender
seus cantos.
Sem ele
as arvores,
os rios,
os mares
perdem
sua beleza,
seu significado
tornear-se-ia
natureza morta,
pois a vida
esta no homem
e no homem
esta o futuro
o pão, a terra
e todos seus
frutos maduros.
Como posso
cantar o verde
das árvores,
e a imensidão
de nosso
mar profundo,
nossas infinitas
e belas terras,
se o homem que
vive nelas
esta acorrentado
por seculares
grilhões,
se foi calado
por por mãos
fardadas
cobertas
de sangue?
Assim vive
o homem
em nossas
belas terras,
em nossa
pátria amada
vive
acorrentado,
calado,
oprimido,
explorado
o filho
pouco
amado
desta
pátria.
Eduardo Andrade do
Nascimento.
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