Uma blusa
amarela
cai pela
janela,
leve ela
plaina
e sem
nenhuma
gana se
mancha
na
borracha,
no
asfalto.
Agora a
blusa
não só
amarela
tem cor de
asfalto
e gosto de
rua.
Tem pecado
daquele
que
passa
calado
tem desejo
dos
que
sorrindo
passam
cantando.
Agora a
blusa não
é mais
amarela
tem ela em
si
a lama da
rua,
tem ela as
lágrimas
da puta,
tem
o brilho
da lua.
Eduardo Andrade
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