Enquanto essa dor
habitar meu peito
Existirá por você o
meu amor sincero,
Mas não se iluda
achando que ele
durará para sempre,
pois o início vem
seguido do fim,
e hoje vejo bem próximo
o término
do que um dia foi o
nosso amor,
vejo também a
consumação dessa dor
que habita meu peito,
que vai se
transformando
em pretérito
imperfeito
o que um dia achamos
que seria
um futuro mais que
perfeito.
Quanto mais tento fugir
de você
Mais me prendo ao
pretérito
De nossas vidas e me
esqueço
Que agora sou sozinho.
Não mais terei sua
presença
Muito menos seus
beijos
E carinhos, pois agora
tudo isso
Faz parte do passado,
do museu
De sua e de minha vida,
Pois não mais usaremos
O “nós” para
referirmo-nos
A aquilo que um dia foi
amor.
Hoje quero estar
sozinho,
Quero ser solitário
para que
Assim volte a encontrar
o que deixei
Para trás, quando
decidi seguir com
Você a mesma alameda.
Perco-te para
ganhar-me,
Enterro o passado para
que possa
Nascer livre o futuro.
Hoje deixo meu destino
aberto,
Acessível para o
imprevisível
Para quem souber chegar
E queria junta a mim
Caminhar.
Eduardo Andrade do
Nascimento

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