Quando regressamos para
o nada
fizemos em nossa morada
inverno
de folhas ressecadas,
de memórias
desbotadas de um
pretérito tão presente.
Hoje quando regressa
vossa voz aos meus ouvidos
meu canto não se faz
triste, meu conto se faz vida,
pois quando retornar
aos braços meus seu corpo,
se fará feliz o que
foi triste, se fará vida o que não foi.
Nossa cama hoje é
morada de inverno e sobre ela
não mais se ouve o seu
gemido de prazer,
somente o pranto de um
arrependido penar
proferidos por uma boca
perdida.
Doce dona de corpo alvo
e cabelos longos,
dama doce de lábios
ainda mais, volte para sua cama
faça dela a morada de
nossa vida, faço amor de novo
em nossa cama e assim
faça-se novamente dona.
Eduardo
Andrade do Nascimento

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