“Faz-se nulo,
Faz-se bruma
Perante a boca
Que não arquiteta
Palavras concretas.”
A ausência
de palavras
Faz desse
agora
Uma
plenitude
De
significados nulos,
Uma
constância
Permeada de
lacunas.
Sumiu a
palavra
No momento
Em que se
fez bruma
Diante a
boca da amargura
Que já não
consegue
Formar
palavras
Revestidas
de formosura
E tão pouco
conjugar
A
necessidade de confabular
A
imprevisibilidade do amar.
Eduardo Andrade
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