Poderia o
céu ser papel,
Um caderno
de babel,
Um pedaço de
folha jogado ao leu?
Ai se
pudesse com minhas mãos
Escrever nessas
páginas celestes,
Fazer nelas
poemas que se percam
Entre o
brilho das estrelas.
Seria assim a
lua eternamente musa,
Seria assim o
sol para sempre um canto só.
Para sempre
seria escritor nessas linhas infinitas
Poesias e
sonetos, a liberdade do canto,
Versos diversos
em contos poéticos (Sinfônicos).
A harmonia
entre palavras jogadas com as nuvens
Que dispersas
passam.
A liberdade da
palavra que não para,
Da palavra
que passa, sempre passa
(sopradas)
Empurradas pelo vento
Fazendo a
todo instante um novo soneto,
Um poema
repleto de momentos
Que insistentemente
se perdem com rajadas de palavras.
Poesias de
vento, poemas de ar
Tudo o que
escrevo esqueço,
Pois rabisco
em páginas de céu,
O que grafo
se perde com a brisa
Vai com o
sopro que desfaz.
No infinito inscrevi
meu grito,
Escondi meu
sorriso,
Eternizei meu
sentido,
Assim perdi
o escrito que hoje vaga pelo infinito.
As palavras
se foram com o vento
E o sentido
martela aqui dentro.
Escrevo no
céu o que a mão
Não registra
nas folhas de papel,
Faço minha
poesia no firmamento,
Eternizo minhas
palavras com o vento.
Eduardo Andrade
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