Não fui
santo
Nem demônio
Fui apenas
um tanto perdido
Nas palavras
de quem ainda aprende a viver,
Fu maluco
frente ao grito
Que fechou
meus ouvidos.
Nunca quis
ser pranto
Nem tão
pouco a perdição do canto,
Mas a vida é
inevitável em suas formas de ser,
Avassaladora
no seu conceito de fim.
Fui apenas
mais um que pisou e andou pela vida
Com passos
de soberano insano,
De um rei
sem reino.
Fui somente
aquilo que não é sombra,
Pois não me
perco em fronhas
Apenas em
donas, belas donas.
Sim, fui um
vivente da vida,
Um que viveu
por tudo que olhou.
Não sou
santo,
Sou perdido,
Não sou
demônio,
Sou maluco.
Eduardo Andrade
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