quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

É chegada a hora

Agora que lanço esses meus poemas teus,
Agora que deixo público e escrito o meu amor por ti
Encerro nesse livro e nesse poema
Toda essa loucura que me manteve
Imperecível diante nosso amor,
Preservei-o dentro de mim
E de forma inabalável
Resisti na minha missão solitária;
O compromisso de guardar nossa imagem
O dever ser teu e de mais ninguém.
Assim fui,
Não precisava de mais nada
Somente o amor me alimentava,
Mas nessa história
Onde só eu fui
Sozinho estava,
Então o que era amor
Virou loucura,
Uma sala escura
Estava preso em nosso amor,
Nessa história que não era mais minha
Acorrentei-me num passado
E dele fui escravo.

Sei que jamais poderei apagar da minha pele
O amor que construímos unidos
Essa tatuagem será para sempre
A lembrança de nossos tempos,
De uma felicidade extrema,
Do companheirismo que fizemos,
Daquela paixão que nos laçava.
Sim, estará para sempre em mim
Mesmo que não esteja em ti,
Mas agora é chegada a hora
De abdicar desse amor
É hora de virar a vida,
É hora de um novo amor.
Sim, um pouco de vida, por favor,
Quero um horizonte mais tranquilo
Chega de ser guardião de pretéritos esquecidos,
Agora que sou livre,
Apenas quero
Tudo que for belo,
Tudo que for sincero
Quero apenas viver.


Eduardo Andrade

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