Agora que
lanço esses meus poemas teus,
Agora que
deixo público e escrito o meu amor por ti
Encerro
nesse livro e nesse poema
Toda essa
loucura que me manteve
Imperecível
diante nosso amor,
Preservei-o
dentro de mim
E de forma
inabalável
Resisti na
minha missão solitária;
O compromisso de guardar nossa imagem
O dever ser
teu e de mais ninguém.
Assim fui,
Não
precisava de mais nada
Somente o
amor me alimentava,
Mas nessa
história
Onde só eu
fui
Sozinho
estava,
Então o que
era amor
Virou
loucura,
Uma sala
escura
Estava preso
em nosso amor,
Nessa
história que não era mais minha
Acorrentei-me
num passado
E dele fui
escravo.
Sei que
jamais poderei apagar da minha pele
O amor que
construímos unidos
Essa
tatuagem será para sempre
A lembrança
de nossos tempos,
De uma
felicidade extrema,
Do
companheirismo que fizemos,
Daquela
paixão que nos laçava.
Sim, estará
para sempre em mim
Mesmo que
não esteja em ti,
Mas agora é
chegada a hora
De abdicar
desse amor
É hora de virar a vida,
É hora de um
novo amor.
Sim, um
pouco de vida, por favor,
Quero um
horizonte mais tranquilo
Chega de ser
guardião de pretéritos esquecidos,
Agora que
sou livre,
Apenas quero
Tudo que for
belo,
Tudo que for
sincero
Quero apenas
viver.
Eduardo Andrade
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