Tenho que
fechar os olhos
Para poder
abrir o coração,
Deixar de
lado esse mundo visual
Entender o
mundo que não se vê
Tão real
como surreal,
Tão normal para
um louco,
Tão insano
para quem é pouco.
Tenho que apenas
ser
Não preciso
de muito para ser tanto,
Tão pouco já
é suficiente
Não sou nenhum
emergente
Vivo a vida
de um vivaz
Não me
importa qual será o cais
Meu barco
navega sem rota certa,
Pois navego
porque preciso,
Preciso de
mar para ser mais,
Mais isso
que sou,
Menos isso
que querem.
Eu vou
Para onde
tiver de ir
Vou sem
lenço,
Eu e o vento
Não carrego comigo
documento,
Papelada desbotada,
Não crio
mais laços
Para serem
embaraços,
Crio vida
para ser vivida,
Vivo para
sempre ser vida
Sem mais
esquinas
Apenas uma
praia vazia.
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