domingo, 3 de setembro de 2017

Setembro

Então seus olhos
Coloriram setembro
Deixando para trás
Um agosto cinzento,
Chegou teu sorriso
Anunciando a primavera.
Nos teus braços
Um abraço como se fosse laço,
Tão apertado
Que me afaga a alma
E me afoga os olhos.
No nosso reencontro
Transbordamos poesia,
Uma palavra escrita sem tinta
Ficou grafada em nossa retina.
Não existe ponto
Numa história de encontros,
Talvez existam vírgulas
Colocadas pela vida.
Agora setembro
É sinônimo do teu nome,
Tem o cheiro dos teus cabelos,
A alegria do seu sorriso
E a poesia dos teus olhos.

Eduardo Andrade

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