Tua buceta é uma
diminuta fenda na lua
de gravidade confusa,
rosada e úmida.
Tua xota é bem
gostosa e bem fogosa,
sou em sua gruta
astronauta de todas as luas.
Toda vez que ponho
minha trêmula mão
em sua buceta,
encharca-se minha garra,
meus dedos ficam
úmidos, enquanto com
minha língua solta
deixo seus mamilos duros.
Quando deito-lhe em
nossa cama com minha
linguagem faço-lhe
dama, com meus dedos
faço-te louca dona,
com meu falo em sua
vulva fazemos ardentes
favos de mel genital,
fazemos da lua nossa
testemunha, transformamo-la
em voyer de nossa
transa. Mas mesmo com lua ou sem
ela, penetro-te de
forma singela e profunda, domino-te como
uma ardente donzela de
buceta em forma de aquarela.
Eduardo Andrade do
Nascimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário