Nem
mesmo a agonia da noite,
E
tão pouco o pau de arara
Foram
capazes de calar
Tua
voz, de exterminar
Com
sua causa libertadora.
MARIGHELA,
Temperado
a ferro e fogo,
Nos
duros caminhos
De
teu povo.
Forjado
na luta
de
teu partido,
na
peleja de tua classe.
Assim
formou-se o
Coração
desse combatente
E
comandante,
Que
mesmo sob
O
duro caminhar
De
seu tempo,
Soube
fazer sua voz
Quebrar
o muro de pedra,
E
nem por um instante,
Mesmo
quando todos
Diziam
ser impossível
Deixaste
a bandeira,
A
vermelha bandeira,
Caída
ao chão.
Mesmo
diante
De
teus algozes,
Mesmo
de fronte das mais
Insanas
torturas
Sua
AÇÃO LIBERTADORA
Fez
tremer os alicerces
Que
sustentavam
A
desgraça NACIONAL,
Criou
em seu povo,
Em
tua classe
A
imagem
De
um comandante
Que
nunca desiste.
Alguns
poucos
Tentam
fazer de ti
uma
imagem
Sem
figura,
Sem
significado
E
para isso
Ocultam
sua história,
Para
que não sirva de exemplo
As
novas gerações.
Mas
nós assim como tu,
Não
deixaremos
Tua
bandeira,
teu
rubro pavilhão
Operário
E camponês
Caída
por terra.
Hoje
100 anos depois
De
vosso nascimento,
Nós,
seus companheiros,
Levamos
adiante
Tua
bandeira,
Teu
exemplo
E
fazemos de tua figura
Não
uma estátua sem vida,
Habitada
por pombos,
Como
querem os seus algozes,
Fazemos
de tua imagem
A
primavera dos povos,
A
AÇÃO LIBERTADORA,
Que
leva sua classe
Sempre
adiante.
Não
lhe foi possível,
Mesmo
com armas empunhadas,
Acabar
com a agonia
Que
mantém seu povo sob penumbra,
não
lhe foi capaz trazer para
tua
nação a primavera,
Mas
nós continuaremos vossa luta
Até
o derradeiro dia
em
que tremulará
Igualmente
para todos,
A
vermelha e inquebrantável
Bandeira
da Revolução.
Eduardo
Andrade do Nascimento.
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