Quis rimar teus doces
seios
com sua vulva úmida,
quis
você de bruços pois
assim
se fazia mais prazeroso
nosso alvoroço. Também
lhe quis por cima, de
lado,
de quatro, te quis sem
embaraços
não só dentro do
quarto, como na
rua e em todos os
lados.
Sim tive seu corpo na
escada,
onde lhe fiz bem amada,
na sacada,
na piscina, nas verdes
e densas matas,
na cozinha e em todas
as partes suas
partes quentes e suadas
de desejo
crepitante igualmente
fizeram-se
bem amadas.
Volto novamente aos
teus doces seios,
pois quero descrevê-los
em forma de
desejo. Sim diminutos
são teus pomos
que em minha boca
fizeram-se tão
grandes e donos.
Delícia eram seus mamilos
que com meus dedos fiz
desejável brinquedo.
Quantas vezes em
devaneio fiz em tuas mamas
travesseiros de minha
cama depois de nossas
noites sexualmente
insanas. Durante a transa
fico exitado com o
ritmo e o gingado do bailar
de seus seios
desvendados, as vezes fico
em frenético alvoroço,
quando por cima de mim
seus seios fazem-se
celestialmente majestosos
como luas brancas.
Assim tento de forma humilde
descrever um parte de
seu celeste corpo, tento
em verso transformar
teus seios em devaneios.
Quero narrar não
somente teus seios,
quero em meus versos
cantar por
inteiro vosso corpo
absoluto e matreiro.
Que desejo de sua vulva
úmida que se
assemelha a uma
abrasadora gruta,
que vontade de por-lhe
de bruços
e penetrar em vossa
arca de ângulo obtuso.
Em nossa catre te pus
de quatro e assim
fizemos loucos de um
caso que
por acaso entrelaçou
dois corpos
suados de um úmido
casal que em
devaneios fizeram-se
bem amados.
E assim em nossos
múltiplos casos
sua buceta e meu
caralho fizeram-se
inexoráveis palavras,
onde por um acaso,
o passado foi repleto e
farto.
Resumirei vosso corpo
em palavras
macias e sonoras,
sintetizarei suas
partes intimas em minha
fonética
incompreendida, farei
em teu corpo
frenéticas fábulas de
compreensível
desejo, onde seus
beijos fazem parte
de meus anseios, onde
meus devaneios
resumem-se em saudades
de seu colo
sereno. Conjugarei de
forma confusa seu
corpo agudo, suas
curvas rasas, seus mamilos
profundos, cantarei teu
corpo em forma
de conto, pois fizemos
em nossos corpos
narrativa de opostos,
lenda de desejo
onde simplesmente nos
amamos
não importando o
recanto e nem seus
ângulos, importando
somete teu corpo.
Eduardo
Andrade do Nascimento.
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